GT 4.1 Valor económico y oportunidades de mercado de productos turísticos innovadores

Autor/a
Dália Liberato (ESHT – P. PORTO, Escola Superior de Hotelaria e Turismo, Portugal)
Coautor/es
Pedro Manuel Costa Liberato (ESHT – P. PORTO, Escola Superior de Hotelaria e Turismo, Portugal)
María Elisa Alén González (Universidad de Vigo)
Maria Carlos Silva Pinto Lopes (Universidade de Vigo)

O presente artigo pretende enfatizar a importância crescente da inovação na oferta de produtos turísticos ao nível do turismo cultural nas áreas urbanas. Nesta perspetiva, o Dark Tourism representa uma extensão do turismo cultural, numa abordagem inovadora.  Os locais habitualmente associados ao Dark Tourism incluem campos de concentração, prisões inativas, casas serial killers, cemitérios, e todos os outros locais que atendam aos padrões de morte, tragédia e sofrimento (Biran et al., 2011; Braithwaite & Lee, 2006. Dunkley et al., 2011; Kang et al., 2012; Luz, 2016, 2017; Podoshen, 2013; Podoshen et al., 2015; Stone & Sharpley, 2008, 2009; Pedra, 2012; Yan et al., 2016; e Zhang et al., 2016).

Em Portugal existem alguns locais associados à prática do Dark Tourism, embora ainda não explorados de forma inovadora e integrados em redes internacionais mais amplas como as que propomos com a presente investigação, cujo principal objetivo é avaliar o potencial do Dark Tourism na cidade do Porto. Os objetivos parciais são: comprovar a existência de um nicho de mercado no Porto associado ao turismo sombrio; compreender se a cidade do Porto tem recursos turísticos e procura turística, capazes de desenvolver uma experiência turística no âmbito do Dark Tourism; e sensibilizar as Destination Management Organizations (DMO's) no Porto, para a oportunidade deste mercado.

Os resultados obtidos a partir de questionários aplicados a visitantes/turistas permitem uma nova abordagem sobre o papel dos recursos turísticos na cidade, no âmbito do Dark Tourism. Esta investigação propõe, a partir dos resultados obtidos, a roteirização dos recursos existentes na cidade, integrados em redes internacionais, a partir da ideia de Sharpley e Stone (2009) que abordam o Dark Tourism como uma rota turística entre o lugar, a história e sua herança.

Palabras clave: Dark Tourism, Destino Turístico, Experiência Turística, Porto, Roteiro